Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Sobanski, André Rubini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12131/tde-15012025-125825/
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Resumo: |
Um crescente número de empresas vêm alocando recursos significativos nas atividades de planejamento estratégico, porém nem sempre com os resultados esperados. De forma geral, a formulação de objetivos e estratégias tem recebido maior ênfase não só por parte de autores, mas também pelas empresas que realizam tais atividades. Em contrapartida, a atenção dada às atividades de implementação dessas estratégias tem sido relativamente baixa. Esta desproporção seguramente contribui para o insucesso dos esforços alocados no planejamento estratégico. A implementação de estratégias é uma atividade complexa e seus resultados podem impactar fortemente a organização. A inadequada implementação das estratégias pode gerar grandes transtornos à empresa, ou até mesmo levá-la ao total fracasso. Muito pouco tem sido estudado acerca da organização e dos instrumentos necessários à etapa de implementação de estratégias e suas reais aplicações nas empresas. Este trabalho adota o estudo de campo exploratório para investigar alguns desses instrumentos. A população-objeto foi extraída da edição Melhores e Maiores da revista Exame, de agosto de 1994. Foram selecionados 43 setores de atividade e os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Foram excluídas empresas estatais ou que atuam nos setores públicos, bem como as do setor agropecuário. Obteve-se a população amostrada de 261 empresas, das quais coletaram-se dados através de questionários, entre novembro de 1994 e fevereiro de 1995. Resultou uma amostra de 78 empresas, das quais foram selecionadas 74 como válidas para o estudo. Solicitaram-se dados acerca da caracterização da empresa, do respondente e das atividades de planejamento estratégico, bem como a opinião do respondente sobre a adequação da coordenação e especificação das atividades criticas de implementação, dos sistemas de informação e controle utilizados na implementação e dos mecanismos de compensação atrelados à implementação. O tratamento estatístico inclui cálculos básicos descritivos, análises fatoriais e testes de qui-quadrado. Conclui-se que, dentre os itens analisados, a maior deficiência das empresas para a implementação das estratégias encontra-se nos sistemas de informação e controle, sobretudo pela inadequação da interface destes com outros sistemas e pela incompatibilidade com a cultura da organização. Por outro lado, os mecanismos de compensação são os mais adequados e têm impacto mais relevante sobre o comportamento dos indivíduos e grupos da organização do que sobre os resultados esperados destes indivíduos e grupos. |