Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1971 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Sebastião Soares de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-150752/
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Resumo: |
Este trabalho foi realizado com o objetivo de estudar a relação genética existente entre os solos de boa drenagem e os de drenagem pobre de uma mesma catena; paralelamente a este estudo, realizou-se também o estudo taxonômico dos mesmos. Para estes estudos tornou-se necessário fazer: a identificação morfológica dos solos, a identificação dos minerais da fração argila (fração menor do que 0,002 mm), a análise quantitativa dos argilo-minerais e a interpretação das análises físicas e químicas para fins de classificação do solo. Foram selecionados três catenas de solo: sendo as duas primeiras com dois perfis cada uma, e a terceira com três perfis. Nesta última catena, coletou-se um perfil a mais, porque ela apresentou uma sucessão de dois grandes grupos de solos de boa drenagem, o que não aconteceu com as duas primeiras. As amostras dos sete perfis, em número de 63, foram tratadas convenientemente para se processar a eliminação de sais solúveis e agentes cimentantes (matéria orgânica, óxido de ferro livre, etc), e assim facilitar o estudo da fração argila. Nesta fração foram processadas as determinações químicas (% de K2O, sílica, alumínio e C.T.C.) e mineralógicas (raios X e análise térmica diferencial). Os dados referentes às análises mineralógicas quantitativas revelam que as condições de drenagem pobre são responsáveis pelo retardamento da sequência de intemperismo. Tomando-se a gibbsita como mineral índice, foi possível ordenar os perfis na seguinte ordem de intemperismo: perfil P1 perfil P2 perfil P3 perfil P4, para os solos de boa drenagem e perfil P1Hi = perfil P2Hi < perfil P4A1, para os solos de drenagem pobre. A caulinita foi o mineral de argila dominante em todos os perfis, apresentando seu menor valor de 51%; a gibbsita teve seus maiores valores nos perfis P3 e P4 (Quadros 10 e 11), enquanto que a mica teve expressão (< 17%) somente no perfil P2Hi, (Quadro 9). A vermiculita apresentou seus maiores valores nos perfis de boa drenagem e o material amorfo, contrariamente, apresentou-os nos perfis com drenagem pobre. Os perfis estudados, com exceção de dois, foram classificados a nível de família e receberam as seguintes denominação: Typic Rhodustult, argiloso, caulinítico, isotérmico. Typic Rhodustult, argiloso, caulinítico, isotérmico. Typic Acrustox, barro fino, caulinítico, isotérmico. Typic Quartzipsamment, barro grosseiro, caulinítico, ácido, isotérmico. P2Hi-Typic Umbraquult, argiloso, caulinítico, isotérmico. |