Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1971 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Garibaldi Batista de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-152358/
|
Resumo: |
O presente trabalho teve por objetivo o estudo de quatro unidades de solos situadas na bacia hidrográfica do Ribeirão das Palmeiras, no município de Rio das Pedras, Estado de São Paulo. Foram pesquisadas as características morfológicas, químicas e mineralógicas, tendo-se como finalidades: a) o conhecimento da fração coloidal mineral dos solos em estudo; b) o esboço de uma tentativa de classificação das unidades de solos, adotando-se os critérios propostos na 7th. Approximation pelo SOIL SURVEY STAFF (49). Foram coletados perfis, em número de quatro, pertencentes a idêntico número de unidades de solos. A coleta se processou em trincheira aberta - até os dois metros, sendo que para profundidades maiores usou-se o trado. Obtidas as amostras de solos procederam-se as determinações mecânica, química e mineralógica. Para as amostras destinadas à análise mineralógica foram eliminados os óxidos de ferro livres e a matéria orgânica. separando-se depois a fração argila em argila grossa (2 - 0,2 µ) e argila fina ( <0,2 µ ) . Em seguida, procederam-se as determinações químicas ( % de K2O, sílica, alumina) e mineralógicas (raios X e análise térmica diferencial). Os dados relacionados à análise mineralógica quantitativa da fração argila deixam evidente o nítido predomínio da caulinita que, normalmente, apresenta teores acima de 40%. Os teores relativos ao material amorfo sobressaem-se. após aqueles da caulinita, com variações de 12;8% (horizonte Ap da unidade RP8) a 26,4%. (horizonte B34 da unidade RP5) para a fração argila grossa, e de 14,0%. (horizonte IIC2 da unidade RP8) a 30,5% (horizonte IIC2 da unidade RP7) para a fração argila fina. A caulinita e o material amorfo apresentam-se com valores ligeiramente mais elevados na fração argila fina. Os minerais vermiculita, mica e montmorilonita conjuntamente, perfazem, em média, 22% da fração argila. A gibbsita não se fez presente na unidade RP2, ao passo que, nas outras unidades, seu teor, normalmente, está abaixo de 10%. A fração argila das unidades estudadas não possui quartzo, e o maior valor encontrado para a mica foi de 18,5% (horizonte IIC2 - unidade RP8) correspondente à argila grossa. Convém salientar que este valor está distante da média, pois ela atinge somente 8%. Os teores de vermiculita diminuem da argila grossa para a argila fina e os da montmorilonita aumentam da argila grossa para a argila fina. Enfim, as unidades de solos estudadas foram classificadas ao nível de família, recebendo as seguintes denominações: unidade de RP2, Argiudoll típico, fino, caulinítico, isotérmico; unidade de RP8, Rhodudult típico, fino, caulinítico, isotérmico; unidade RP7, Tropudalf típico, fino, caulinítico, isotérmico; unidade RP5, Rhodudult típico, barro fino, silicoso, isotérmico. |