Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Herquinio, Katherine Herlinda Espinoza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23156/tde-27062024-122042/
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Resumo: |
A influência de diferentes materiais restauradores sobre as propriedades físicas e mecânicas da dentina é importante para a reconstrução de dentes com grande perda de estrutura dentinária. Neste particular, a retenção da restauração coronária somada à distribuição adequada das forças mastigatórias é fundamental para as funções do órgão dentário no sistema estomatognático. O objetivo do presente estudo foi comparar a resistência à fratura de molares inferiores artificiais tratados endodonticamente reforçados com pino de fibra de vidro ou metálico fundido. Vinte molares inferiores artificiais tiveram sua coroa removida e os canais preparados utilizando sistema WaveOne Gold. Os canais distais foram obturados pela técnica do cone cortado acorde Machado, e os espécimes divididos em dois grupos para instalação do pino intrarradicular: grupo PFV com pino de fibra de vidro e munhão em resina composta, e grupo PMF com núcleo metálico fundido de cromo-cobalto. Todos os espécimes de ambos os grupos foram submetidos ao teste de compressão aplicada a um ângulo de 45°. O valor da carga máxima até a fratura da raiz foi registrado, e os grupos foram comparados utilizando o teste t-independente com nível de significância de 5%. As fraturas foram classificadas como reparáveis ou catastróficas de acordo com a sua localização. Os resultados mostraram que PMF apresentou resistência maior que PFV (p<0.05). Em relação à localização e ao tipo de fratura, PMF apresentou apenas fraturas catastróficas, sendo 20% no terço médio e 80% no terço apical. Em contraste, no grupo PFV, foram observadas apenas fraturas favoráveis, distribuídas em 70% no terço cervical e 30% na interface pino/munhão. Com base na metodologia aplicada, pode-se concluir que o pino metálico fundido de cromo-cobalto resultou em maior resistência à compressão do que o pino de fibra de vidro em molares inferiores artificiais. No entanto, as fraturas que ocorrem neste tipo de pino são do tipo catastrófico. |