Análise da resistência e comportamento de fratura de incisivos inferiores artificiais tratados endodonticamente e reabilitados com dois tipos de pinos intra-radiculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Hazaña, Brigit Karolay Taboada
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23156/tde-13062024-175848/
Resumo: Os pinos intra-radiculares são usados na odontologia com a finalidade de repor a estrutura dental perdida. Alguns materiais são utilizados como retentores intra- radiculares, entre eles os pinos metálicos fundidos e os pinos pré-fabricados de fibra de vidro. Desse modo o objetivo foi avaliar a resistência à fratura de incisivos inferiores artificiais tratados endodonticamente, reabilitados com fibra de vidro e metal fundido, por meio de testes de compressão. Os espécimes selecionados foram incisivos inferiores artificiais aos quais foi realizado tratamento endodôntico. Para reabilitação, os corpos de prova foram separados em 2 grupos (n=10), foram padronizados de acordo com o tipo de pino a ser utilizado. Grupo PMF (n=10); corresponde aos dentes reabilitados com pino metálico fundido em cr-co e o grupo PFV (n=10) corresponde aos dentes reabilitados com pino de fibra de vidro (reforpin, angelus) e núcleo resinoso. Cimento resinoso adesivo (pasta Panavia V5) foi utilizado para cimentar os pinos de ambos os grupos. A simulação do ligamento periodontal foi realizada colocando os espécimes em silicone. Para determinar a resistência à fratura, ambos os grupos foram submetidos a uma força compressiva, utilizando uma máquina de ensaios universal (Instron Universal Test) a uma velocidade de 0,5mm/min com um ângulo de 45 graus. ao plano horizontal, até que ocorra sua fratura. Para a análise estatística dos valores de resistência à fratura entre ambos os grupos, obtidos em Newton, foi utilizado o teste de normalidade de Shapiro Wilk, posteriormente foi utilizado o teste t de Student. Os resultados mostraram maior valor de resistência à fratura no grupo PFV (pinos de fibra de vidro) em comparação ao grupo PMF (pinos metálicos), embora esta diferença não tenha sido estatisticamente significativa. Ao avaliar a localização da fratura, ficou evidente que a maioria das fraturas dos pinos metálicos ocorreu na regiao apical das raízes, enquanto a fibra de vidro se localizou na face cervical. Nenhuma fratura do pino metálico ocorreu no terço cervical e nenhuma do grupo de fibra de vidro no terço apical.