Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Scarpati, Alexander Otto Eduardo Kraul |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-02012008-115212/
|
Resumo: |
O objetivo deste estudo foi comparar à resistência à fratura de três técnicas de colagem usadas para restaurar dentes fraturados hígidos e com tratamento endodôntico associado ou não a colocação de pino de fibra de vidro. Noventa incisivos humanos foram aleatoriamente divididos em três grupos de 30 dentes cada. No grupo A, os dentes não foram tratados endodonticamente, enquanto os dentes dos grupos B e C foram submetidos ao tratamento endodôntico, seguido de restauração da câmara pulpar com resina composta. Todos os dentes foram fraturados por uma carga axial aplicada na superfície vestibular para obter fragmentos dentais. Os dentes de cada grupo foram novamente subdivididos em três subgrupos: colagem simples [CS], chanfro vestibular [CV] e chanfro circunferencial [CC]). Antes da colagem dos fragmentos, pinos de fibra de vidro foram colocados nos dentes do grupo C. Todos os fragmentos dos dentes (grupos A, B e C) foram colados utilizando um cimento de dupla ativação (Duo- Link, Bisco Inc). No grupo CS, nenhum preparo adicional foi realizado após colagem, porém no restante dos dentes realizou-se uma canaleta vestibular (grupo CV) ou uma canaleta circunferencial ao redor da linha de colagem (CC) com aproximadamente 1,0 mm de profundidade. As canaletas foram restauradas com resina composta microhíbrida. Por fim, os espécimes foram submetidos a mesma carga axial no mesmo ponto pré-determinado. A resistência à fratura após o procedimento restaurador foi expressa em porcentagem de resistência do dente íntegro. Os dados foram submetidos a uma análise de variância de dois fatores (Grupo vs. Técnica de colagem) e teste de Tukey (?=0,05). Somente o fator principal Técnica de colagem foi estatisticamente significante (p<0,05). Nenhuma das técnicas de colagem empregadas conseguiu restabelecer a resistência à fratura do dente hígido. A confecção de uma canaleta vestibular e circunferencial proporcionaram uma recuperação de resistência similar (p>0,05) entre si e superior ao alcançado pela técnica de colagem simples (p<0,05). Concluiu-se que o uso de pino de fibra de vidro não é essencial para reforço da estrutura dental antes da colagem de fragmentos de dentes tratados endodonticamente. As técnicas de chanfro vestibular e chanfro circunferencial devem ser preferidas ao se realizar a colagem de fragmentos devido a maior recuperação da resistência do dente hígido em relação a técnica de colagem simples. |