Diálogo e conhecimento no Ensino de Física: contribuições a partir das epistemologias de Paulo Freire e Galileu Galilei

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Machado, Yuri Alexander Michelutti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-05072018-140342/
Resumo: Essa pesquisa tem o objetivo de discutir qual é o papel do diálogo na construção do conhecimento e no Ensino de Física. Foi realizada uma revisão bibliográfica a respeito dos conceitos de diálogo e conhecimento presentes na literatura e desenvolvido um estudo de caso histórico-epistemológico sobre esses conceitos a partir das epistemologias de Paulo Freire e Galileu Galilei. A síntese entre os pensamentos desses dois autores mostra que os principais papéis do diálogo na construção do conhecimento e no Ensino de Física são: fundamentar os processos de educação e construção de conhecimento de forma dialética e totalizante; estabelecer o encontro dos seres humanos entre si e com o mundo, visando sua humanização, transformação e emancipação por meio do conhecimento; propiciar a problematização e a descodificação da realidade de modo a transformá-la; fundamentar o processo de investigação científica e a sua comunicação; propiciar a escolha de temas significativos que, estabelecendo um contato com a realidade dos educando(a)s e partindo dela, tenha condições de problematizá-la, entendê-la e transformá-la; fundamentar atividades e ações pedagógicas no Ensino de Física que, pautando-se nos conhecimentos científicos construídos, levem o(a)s estudantes a um autoconhecimento, à percepção crítica de sua presença no mundo e, sobretudo, ao desenvolvimento de sua autonomia e responsabilidade perante a própria formação e a transformação do mundo; desnaturalizar, criticar e repensar, através do conhecimento científico, os preconceitos e as ideias enraizadas na sociedade pela ideologia dominante; e, por fim, estabelecer o contato entre a cultura trazida pelo(a)s aluno(a)s e a cultura científica.