Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Castro, Camila Gachet de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17136/tde-27072016-151453/
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Resumo: |
Trypanosoma cruzi é o agente causador da Doença de Chagas, que segundo a OMS, atinge oito milhões de pessoas principalmente na América Latina, causando danos à saúde pública, juntamente com um impacto econômico negativo. Durante o processo de infecção, uma variedade de eventos celulares ocorre apenas pelo simples contato do parasito com a célula hospedeira, levando a modificações no metabolismo celular e alterações morfológicas. O parasita é capaz de modular respostas celulares e imunológicas da célula hospedeira para sua própria sobrevivência. Além do que, pode alterar compartimentos celulares como o número e tamanho de nucléolos, sugerindo que a presença do parasita poderia estar interferindo na maquinaria nuclear. Porém, pouco se conhece sobre a organização nuclear da célula hospedeira quando infectada por Trypanosoma cruzi. O objetivo deste estudo foi de investigar pela primeira vez os compartimentos nucleares das células hospedeiras durante o curso da infecção por T. cruzi. Células LLC-MK2 foram infectadas com T. cruzi e reações de imunofluorescência indireta foram realizadas utilizando anticorpos e marcadores específicos para proteínas nucleares. As análises das imagens de microscopia confocal e quantificação das fluorescências pelo ImageJ mostraram padrões distintos nos compartimentos nucleares quando comparadas com células não infectadas. Corpos de Cajal e Speckles sofrem alterações quando a célula está infectada e isso depende do ciclo celular do parasita. Neste trabalho também foi investigado através de quantificação de imagem e immunoblotting o comportamento das Ribonucleoproteínas A1 e A2B1 durante a parasitemia. Estas análises demonstram que o T. cruzi pode modular a célula hospedeira quando infectada a favor de sua sobrevivência, promovendo alterações na dinâmica dos compartimentos nucleares durante o seu ciclo celular. Esse estudo inédito poderá auxiliar a compreender a biologia do parasita e sua interação com a célula hospedeira e desta maneira contribuir na busca de possíveis alvos terapêuticos |