Derivados n-acilhidrazonas como agente antineoplásicos na inibição da interação entre ácidos nucleicos e a proteína hnRNP K

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Souza, Wanderson Costa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Ciências Moleculares
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências Moleculares
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/tede/handle/tede/283
Resumo: O câncer é definido como uma doença multicausal crônica, caracterizado pelo crescimento anormal de células transformadas. Alterações em diversos genes, denominados, proto-oncogenes, acarretam no desenvolvimento de canceres denominados neoplasias. A quimioterapia é o método mais utilizado para o tratamento de neoplasias. São usados compostos que interferem no processo de crescimento e na divisão das células transformadas, porém eles destroem tanto células doentes quanto sadias. A proteína hnRNP K é conhecida por seu papel em vários processos como expressão gênica, organização da cromatina, tradução do mRNA, estabilidade do RNA e splicing, principalmente, através da ligação de seus domínios KH a nucleotídeos. A ativação inadequada da hnRNP K tem relação direta com a gênese de alguns tipos de câncer. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi planejar, sintetizar e avaliar a atividade antineoplásica de uma série de N-acilidrazonas que possuem similaridade estrutural com o compostos 17, oriundo da triagem virtual feita por Silva em 2010, e que possivelmente podem estabelecer interações com o domínio KH3 da proteína hnRNP K. A atividade antineoplásica foi avaliada in vitro por ensaio de mudança de mobilidade eletroforética (EMSA) para testar a interação proteína-DNA na presença dos compostos. Dentre os 14 compostos sintetizados e avaliados, apenas o composto 5 apresentou capacidade de se ligar ao domínio KH3 e inibir a proteína hnRNP K, sendo identificados, após a análise dos resultados de docking, três possíveis modos de ligação entre a proteína e o composto.