Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Farinelli, Tiago César |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-22022021-100255/
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Resumo: |
Dentro da literatura de gestão do capital de giro existe um debate sobre como ocorre a relação entre o nível de investimento e a rentabilidade das empresas. A vertente mais tradicional defende a existência de um trade-off entre liquidez e rentabilidade, com isso o menor nível de investimento leva a um melhor resultado para firma. Também são encontrados estudos que apoiam a visão de que o aumento do investimento em ativos de curto prazo pode melhorar o desempenho, principalmente pelo maior incentivo nas vendas, derivado de maiores estoques e disponibilidade de crédito para clientes. Além destas duas visões, existe uma corrente que defende uma relação em U invertido para o capital de giro e a rentabilidade, desta forma, a maior rentabilidade é alcançada pelo equilíbrio dos benefícios e custos dos ativos e passivos circulantes, o chamado ponto ótimo do investimento em capital de giro. Este estudo procurou testar a existência do ponto ótimo com a utilização de dois indicadores oriundos do Modelo de Fleuriet, a Necessidade de Investimento em Capital de Giro (NIG) e o Saldo de Tesouraria (ST), em uma amostra de 324 empresas brasileiras não-financeiras com dados do período entre 2011 e 2019. Com a utilização de um modelo de regressão polinomial com dados em painel foi observado uma relação em U invertido entre a rentabilidade das empresas e o nível de investimento em capital de giro. Os resultados além de trazerem evidências para a existência do ponto ótimo permitem uma visão mais completa sobre a gestão do capital de giro, já que os indicadores utilizados nesta pesquisa, diferente dos estudos anteriores, compreendem todas as contas do ativo e passivo circulante. |