Efeito de nanoparticulas carreadas com sinvastatina na viabilidade e diferenciação osteogênica de células-tronco do ligamento periodontal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Mendes, Priscila Lucena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23147/tde-24022021-182716/
Resumo: O uso de polímeros como nanocarreadores de fármacos oferece flexibilidade na dosagem e na cinética de liberação, melhorando a eficácia dos tratamentos. A sinvastatina, medicamento utilizado para a redução do colesterol tem demonstrado ação na estimulação da formação óssea. Acredita-se que este efeito pleiotrópico, associado à possibilidade de obtenção de um sistema de liberação controlada pode levar a um aumento na osteogênese. No presente estudo, investigamos os efeitos das nanopartículas carregadas com sinvastatina na viabilidade e diferenciação de PDLSCs, in vitro, quando cultivadas em meio indutor específico. As culturas foram divididas nos seguintes grupos: 1) PDLSC em meio clonogênico (C); 2) PDLSC em meio clonogênico com dimetilsufóxido (C+D); 3) PDLSC em meio clonogênico com dimetilsufóxido e sinvastatina (S); 4) PDLSC em meio osteogênico (MO); 5) Grupo nanopartícula branca (NB): PDLSC receberam a formulação de nanopartículas sem sinvastatina em meio osteogênico; 6) Grupo nanopartículas carreadas com sinvastatina (NS): PDLSC receberam a formulação da sinvastatina encapsulada em nanopartículas poliméricas de PDLLA em meio osteogênico. As concentrações de 103?M, 10-2?M foram selecionadas após o ensaio de proliferação. A avaliação da mineralização por deposição de cálcio foi realizada através da coloração com vermelho de alizarina. Diante dos dados obtidos nesse trabalho, é possível concluir que as nanopartículas de PDLLA podem atuar como veiculo para a entrega contínua e gradual da sinvastatina. As nanopartículas carreadas com 10-2 µM de sinvastatina não apresentaram citotoxicidade e aumentaram de forma significativa a atividade celular. As nanopartículas de PDLLA carregadas com sinvastatina causaram um aumento no depósito de cálcio, sugerindo que esse pode ser um biomaterial promissor para osteoindução in vivo, reiterando o potencial osteogênico da sinvastina. Novos estudos são necessários a fim de se verificar a melhora dos parâmetros ósseos in vivo.