Angiotensina II aumenta a diferenciação osteogênica de células mesenquimais do ligamento periodontal de ratos via ativação do receptor de Angiotensina II tipo 1
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/255707 https://orcid.org/0000-0002-3360-9117 |
Resumo: | O ligamento periodontal é um tecido mole localizado entre o cemento e o osso alveolar responsável pelo amortecimento da força exercida na mastigação, movimento ortodôntico e pela regeneração do periodonto quando lesionado por patologias. A capacidade de regeneração periodontal se deve pela presença nesse tecido de células tronco, que possuem a capacidade de se autorrenovar e se diferenciar em várias linhagens, sendo denominadas como células-tronco do ligamento periodontal (Periodontal Ligament Stem Cells, PDLSc), devido a isso, tais células podem formar inúmeros tecidos. Esse tecido pode controlar o reparo dos tecidos lesionados e é capaz de secretar citocinas e substâncias que controlam a resposta inflamatória, como a angiotensina II (Ang II). Há um sistema renina-angiotensina (SRA) local evidenciado no ligamento periodontal e que pode influenciar na regeneração óssea além de controlar a resposta inflamatória e os danos causados pela mesma, mas sua influência no metabolismo ósseo permanece incerta e não sabemos sua influência na diferenciação osteogênica de PDLSc. O estudo teve como objetivo investigar o papel da Ang II sobre a diferenciação osteogênica das células PDLSc de ratos Wistar e os mecanismos envolvidos no processo. As células PDLSc foram cultivadas em meio controle ou meio osteogênico e estimuladas com Ang II (1000 nM), com ou sem bloqueio do receptor AT1 usando Losartana (2 µM). Durante a diferenciação osteogênica das PDLSc avaliamos a proliferação e/ou viabilidade das células pelo método do MTT nos dias 0, 7 e 10. A atividade da fosfatase alcalina das células foi determinada por kit comercial nos dias 0 e 7. A mineralização das células foi detectada pelo corante vermelho de Alizarina no 14º dia. No sétimo dia avaliamos a expressão dos marcadores de formação óssea (Osteocalcina, Osteopontina, Colágeno tipo I, Sialoproteína óssea) e dos fatores de transcrição (Runx-2, Osterix, β-catenina), por qRT-PCR. Além disso, avaliamos a expressão dos receptores da Ang II do tipo I (AT1) e do tipo II (AT2) por qRT-PCR. Os resultados mostraram que a Ang II nas concentrações de 1000 e 10000 nM potencializaram a diferenciação osteogênica, aumentando a atividade de fosfatase alcalina e a mineralização biológica. O tratamento com Losartana inibiu a mineralização e diminuiu a expressão de genes relacionados à formação óssea. Concluiu-se que a Ang II induziu aumento na diferenciação e mineralização das PDLSc, possivelmente através da ativação do receptor AT1. |