Avaliação da viabilidade tecidual de ligamento periodontal recém-extraído sob efeito de proteínas da matriz do esmalte  e seu potencial angiogênico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Carla de Oliveira Pires da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58132/tde-23092016-151750/
Resumo: A periodontite é uma doença inflamatória crônica, multifatorial, altamente prevalente na população que compromete os tecidos de suporte dos dentes gerando sequelas de difícil resolução, mesmo com as mais modernas técnicas regenerativas. A terapia tecidual parece ser uma alternativa promissora e as células indiferenciadas do ligamento periodontal (PDL) tem demonstrado grande potencial terapêutico. No entanto, o PDL necessita de estímulos adequados de biomodificadores para que a diferenciação ocorra de forma coordenada. As proteínas da matriz do esmalte (EMD) é um tipo de biomodificador que promove formação de novo cemento. Apesar de ser utilizada clinicamente, a sua associação com células frescas do PDL ainda não foi explorada. Este é um estudo da expressão gênica e proteica do PDL com finalidade de reaproveitamento do tecido recém-extraído, estimulado por EMD, tendo em vista a regeneração periodontal. Os resultados da expressão gênica apresentam VEGF (p=0.5194) com diferença entre medianas de -0.201 e FGF-2 (p = 0,0059) com diferença entre medianas de -0.4167. No estudo de citocinas, VEGF-A (p<0,0001) com diferença entre medianas de 60,93, enquanto VEGF-D (p=0.0049) com entre medianas de 2,45. Através dos resultados da expressão gênica baseada em FGF-2 e proteica baseada em VEGF-A, foi possível observar que as EMD modularam a resposta tecidual ex-vivo no período de 10 minutos tendo em vista o padrão angiogênico. Essa combinação poderá servir como uma proposta terapêutica, visando a aplicação clínica futura de tecidos comumente descartados após exodontia, como o PDL.