Comparação entre a Medida de Independência Funcional (MIF), a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e a teoria da motivação humana de Maslow na avaliação da pessoa com deficiência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Telles, Vitor Eduardo Politzer
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-23022016-160605/
Resumo: O conceito de deficiência caracteriza-se por limitações às atividades e restrições à participação das pessoas na sociedade sob influências contextuais. Compreende assim uma interação dinâmica entre deficiência, funcionalidade e fatores contextuais, com impacto variado sobre a qualidade de vida, o que por sua vez pode acarretar diferentes percepções sobre as necessidades humanas a serem supridas. Entre os instrumentos usados para avaliar o grau de incapacidade da pessoa podemos citar a Medida de Independência Funcional (MIF) e a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Por sua vez, a teoria da motivação humana de Maslow é amplamente conhecida por tentar explicar as necessidades humanas através de um modelo hierarquizado. O objetivo desta dissertação é identificar se as necessidades humanas, como explicadas pela teoria de Maslow, das pessoas com deficiência estão sendo adequadamente avaliadas pelos instrumentos comumente utilizados como a MIF e a CIF. Uma revisão da literatura foi realizada e então a metodologia da Teoria Fundamentada nos Dados foi aplicada para comparar a MIF, a CIF e a teoria de Maslow. Como resultado, a grande maioria dos domínios da MIF corresponde à habilidade de executar atividades demandadas pelas necessidades fisiológicas, de segurança e em alguns aspectos sociais, porém nenhuma delas pode ser correlacionada aos campos de estima e autorrealização. Por outro lado, a CIF provê elementos específicos de todos os domínios exceto na autorrealização, cujos elementos são mais subjetivos e variáveis. Portanto, a CIF avalia de uma forma melhor se as necessidades humanas das pessoas com deficiência estão sendo atendidas e, por isso, pode ser usada para monitorar a evolução necessária para atender às necessidades específicas das pessoas com deficiência