Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Tiago Sanches |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-14022020-192732/
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Resumo: |
A presente tese tem como objetivo compreender o modo como a experiência musical pode contribuir, em termos de tratamento, para a chamada clínica do traumático - campo que exige modelos de intervenções clínicas não convencionais que possibilitem a criação de condições de alterações simbólico-subjetivas, sociais e políticas no sujeito acometido pelo trauma. Seguindo a hipótese de que o choque provocado por um acontecimento violento tem o poder de exilar o sujeito do circuito da pulsão invocante, discutiremos a contribuição que uma oficina de composição de canções tem a oferecer para a transformação desse impacto traumático em narrativa. A partir da constatação de que a subtaneidade desse inesperado produz um fenômeno típico - o silenciamento do sujeito -, constatamos que nosso dispositivo de intervenção possa vir a possibilitar aos sujeitos afetados por experiências de violência e de desenraizamento, o compartilhamento e a reintegração de suas partes exiladas no momento do traumatismo. Nesse sentido, a narrativa da própria história que vira letra de canção e, posteriormente, um canto de lamento coletivo, faz existir um Outro para o qual a palavra violenta, que transborda a narrativa, possa ser endereçada |