Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Márcio Luíz Gusmão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-27112007-153845/
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Resumo: |
Baseada na teoria semiótica, nos estudos realizados por Mikhail Bakhtin sobre a assunção do discurso alheio e principalmente na teoria erigida por Luiz Augusto de Moraes Tatit (Semiótica da Canção), a tese O Arranjo como Elemento Orgânico Ligado à Canção Popular Brasileira: uma proposta de análise semiótica tem como objetivo precípuo demonstrar que, assim como o criador da Semiótica da Canção convincentemente instituiu a idéia segundo a qual ao analisarmos somente a letra de uma canção popular estamos prescindindo da metade de seu sentido, qualquer análise de canção popular que dispense a abordagem do arranjo está prescindindo de um terço de seu sentido. Desse modo, propõe também que, em lugar de analistas de canções, reconheçamo-nos como analistas de fonogramas. Para tanto, retomamos clássicos conceitos erigidos pela semiótica, estudando-os, analisando-os e, também, quando necessário, criticando, senão o próprio conceito, o processo de sua constituição. Investigamos, aqui, a constituição da noção de existência semiótica para estabelecer os modos de existência da canção popular; as relações antagônicas do arranjo na canção popular brasileira; o uso como elemento determinante para a escolha dos instrumentos que compõem um arranjo; a apropriação do discurso alheio pelo arranjo da canção popular brasileira. Por fim, aplicamos os termos a que chegamos numa completa análise da canção ?JackSoulBrasileiro?, de Lenine. |