Acolhimento institucional e modos de subjetivação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pineda, Dailza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-25072012-145410/
Resumo: Este trabalho pretendeu delinear, pela análise do discurso em entrevistas, modos de subjetivação no acolhimento institucional de adolescentes em situações de vulnerabilidade. Nossas perguntas centrais eram: Que sujeitos se constituem e como se reconhecem neste contexto? Que relação os jovens estabelecem com o abrigo e com os outros atores institucionais? Que fazeres definem a rotina de um abrigo? Para formular e tentar encontrar respostas cabíveis a estas e outras perguntas, nos apoiamos na Psicologia Institucional proposta por Marlene Guirado e em seu método de pesquisa a Análise Institucional do Discurso. Assim, foram realizadas dez entrevistas com adolescentes de três abrigos da cidade de São Paulo e, a partir dos discursos ali produzidos, procuramos delimitar os lugares que se configuravam, assim como as tensões, expectativas e efeitos deles advindos. Estivemos atentos aos modos como os entrevistados falavam de si, dos outros, do abrigo, do futuro, da família e, além disso, as maneiras sempre peculiares com as quais se posicionavam na própria cena da entrevista. Os fazeres descritos como cotidianos foram ocasião para pensarmos os processos de subjetivação que, em uma via de mão-dupla, configuravam e eram configurados pelo acolhimento institucional. Por fim, marcamos aqueles que nos pareceram ser os principais desafios e potências desta instituição-abrigo