Estoque de carbono em restaurações florestais com 5 anos de idade na Mata Atlântica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Zanini, Anani Morilha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-07052019-162847/
Resumo: A mudança no uso do solo, principalmente o desmatamento nas regiões tropicais, é a terceira maior fonte de emissões de gases do efeito estufa. A restauração florestal é uma importante ferramenta de mitigação das mudanças climáticas, pois o sequestro do carbono decorre do crescimento das árvores e consequente acúmulo de biomassa. Assim, torna-se necessário estudos que quantifiquem esses serviços em diferentes situações ambientais e metodologias de restauração ecológicas. Com isso, o presente estudo buscou compreender os processos de estocagem de carbono em áreas de restauração florestal com 5 anos de idade, avaliando as diferenças no estoque de carbono pelos compartimentos (biomassa viva, biomassa morta e solo), em diferentes metodologias de restauração ecológica (restauração ativa, assistida e passiva), contribuindo assim, para uma quantificação mais precisa dessas estimativas. Na primeira parte do estudo, foi quantificado o estoque de carbono na biomassa viva acima do solo de áreas em processo de restauração florestal, através de métodos diretos, encontrando valores de incremento médio adequados para a idade, e recomendando um modelo alométrico de ajuste para estimativas de biomassa de áreas em restauração florestal. Na segunda parte do trabalho, foram quantificados os valores do estoque de carbono entre todos os compartimentos (arbóreo, herbáceo, regenerantes, serapilheira, madeira morta, raiz e no solo), nos tratamentos (diferentes metodologias de restauração florestal com 5 anos), comparando ainda com um fragmento remanescente e um pasto limpo em uso. E os resultados, foram que todos os compartimentos têm efetiva contribuição no estoque de carbono total dos ecossistemas em processo de restauração florestal e que essas áreas em restauração ecológica, principalmente a metodologia de restauração ativa, estão desempenhando sua função mitigadora sobre o aquecimento global. Assim concluímos que o presente estudo evidência a importância das áreas em processo de restauração florestal para mitigação das mudanças climáticas, e que há relevância na quantificação de todos os estratos florestais. Recomendamos ainda que o monitoramento dessas áreas seja mantido, para predizer em quantos anos essas novas florestas estarão cumprindo seu papel de sequestro de carbono, na mesma eficiência que os fragmentos de floresta nativa remanescentes.