Variação do estoque de carbono nos mangues da Baixada Santista e as implicações econômicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Paião, Bruno Passarelo Braz [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9577388
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61318
Resumo: As florestas de mangue são reconhecidas como um importante sumidouro de CO2 atmosférico que atenua as causas das mudanças climáticas, uma vez que armazenam o dobro de carbono comparado as florestas tropicais. Porém, estas florestas têm sido suprimidas por ações antrópicas como a urbanização costeira ao redor do mundo. Neste estudo foi avaliada a variação da área de cobertura de mangue nos 9 municípios da Baixada Santista, no Brasil, no período entre 1991 e 2018, além da avaliação do estoque de carbono e valoração deste serviço ecossistêmico. As florestas de mangue perderam cerca de 1,57% de área na Baixada Santista entre 1991 a 2018, tendo a sua maioria situada em municípios com maior urbanização e crescimento econômico. Ao longo dos 28 anos não houve ganho de área de mangue, evidenciando que a recuperação natural destas florestas pode estar comprometida e limitada por espaço disponível. Em 2018, a Baixada Santista totalizou uma área de 11.182,81 hectares de floresta de mangue, responsável por armazenar cerca de 1.300.340,45 Mg de carbono sobre e sob o solo. O estoque de carbono é um dos serviços ecossistêmicos provido por estas florestas de mangue que foram valorados em um montante de USD $114.429.959,86 para a Baixada Santista que implicam positivamente no Produto Interno Bruto da região, além de subsidiar planos efetivos de gestão costeira e preservação destas florestas.