Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Martins, Hellen Damas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-19072024-082400/
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Resumo: |
O ensino superior pode ser considerado o ápice do acesso ao sistema educacional, pois possibilita o ganho de capital cultural e financeiro. No Brasil, as políticas públicas de educação ampliaram e modificaram o perfil dos estudantes, o que gerou aumento do número de pessoas negras e de baixa renda nas universidades. No entanto, somente a inserção na universidade não garante a permanência e conclusão do curso. Faz-se necessário a compreensão acerca do contexto, dimensões pessoais, institucionais e interacionais do estudante. O objetivo deste trabalho foi analisar a relação entre a vivência acadêmica de estudantes universitários e as variáveis raça, gênero e classe social, por meio de uma análise interseccional. Foi desenvolvido um estudo observacional, transversal e descritivo com 118 alunos de todos os anos dos cursos de graduação de uma universidade pública do município de Ribeirão Preto. Na coleta de dados foram utilizados um questionário estruturado que contempla os dados de identificação e as características sociodemográficas e o Questionário de Vivências Acadêmicas (QRA-r). Os dados foram coletados no formato online, de maio de 2022 até setembro 2023, e analisados por meio do Programa R. Dentre as dimensões do estudo, a dimensão pessoal foi a com maior pontuação entre os participantes. Não houve associação da Vivência Acadêmica com a variável raça, porém o estudo identificou associações com as variáveis gênero e classe social. As estudantes mulheres pontuaram mais na dimensão estudo comparadas aos homens e pessoas não binárias. Os participantes de menor renda apresentaram na dimensão estudo, vivência mais satisfatória comparados a outros grupos com renda maior. A intersecção de raça e gênero, quando associada, apresentou menor pontuação nas dimensões carreira, estudo e institucional do QVAr. Os participantes não binários, pretos e pardos pontuaram menos em comparação com os binários, brancos e amarelos. Espera-se com os resultados desse estudo, ampliar a visão e reflexão sobre as presença e permanência dos jovens brasileiros no contexto universitário. |