Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Faccioli, Naiara Pereira Magro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-26092024-132744/
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Resumo: |
Introdução: Durante a pandemia da COVID-19, a falta de dimensionamento dos custos hospitalares apresentou-se como uns dos desafios enfrentados pelos sistemas de saúde em escala global. Os hospitais se viram confrontados com uma demanda crescente por leitos, equipamentos de proteção individual e insumos médicos, culminando em uma elevação expressiva dos custos operacionais. A necessidade rápida de expandir as unidades de terapia intensiva, adquirir ventiladores e investir em infraestrutura para acomodar a considerável quantidade de pacientes graves, contribuiu para um aumento acentuado nas despesas. Conhecer os custos e poder entender a pandemia, torna-se muito importante para os enfrentamentos de novos desafios na saúde coletiva. O Objetivo é determinar os custos das internações hospitalares de pacientes com Covid-19 em um hospital privado. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo, onde foram analisados os custos associados a internações hospitalares de pacientes internados para o tratamento da Covid-19 em abril de 2020 a 2021 em hospital privado. Os Resultados apresentados foram o custo médio de internações sexo e mês referentes a 297 pacientes. Dos 53,2% de homens, a maioria com mais de 60 anos e maior quantidade de internações nos meses junho e julho de 2020 e março e abril de 2021. Quando comparado com o primeiro mês analisado no estudo, abril 2020, houve um aumento de 225% no custo da internação. A média de permanência de internação permaneceu em 6,15 dias. Conclusão: Os meses de junho e julho de 2020, assim como em março e abril de 2021, registraram os custos mais elevados relacionados às internações hospitalares e maior número de internações. A variação do aumento das internações durante o período, pode ser justifica pela a ocorrência de eventos de contato dos pacientes nos meses antecedentes. Durante os períodos sazonais de internações, os gastos hospitalares destacam uma complexidade na análise por parte dos gestores, devido à invariabilidade fixa dos custos. |