Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Marcio Aparecido |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-21032017-154002/
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Resumo: |
As células derivadas de fígado embrionário tanto de animais quanto de humanos tem sido cada vez mais estudas devido ao seu potencial antiinflamatório, imunomodulador e regenerativo, demonstrado as mesmas bipotencial de diferenciação em hepatócitos e colangiocitos. Na presente pesquisa utilizou-se células derivadas de fígados embrionários de ratos com 14,5 dias de gestação. As células apresentaram marcadores de células progenitoras hepáticas, bem como marcadores de células hepáticas e biliares diferenciadas confirmando, seu bipotencial. A terapia celular utilizando as células supracitadas, reduziu significativamente a progressão da fibrose hepática, diminuindo a inflamação e ainda estimulando a regeneração hepática de ratos submetidos à cirrose por ligadura do ducto biliar. As análises realizadas mediante avaliação quantitativa pela técnica de morfometria, demonstraram redução da deposição de fibras de colágeno, bem como menor proliferação de ductos biliares nos animais tratados. Os resultados foram ainda complementados por analise semiquantitativa, a qual avaliou a intensidade da necroinflamação dos tecidos hepáticos analisados, apontando menor escore de inflamação dos animais tratados. As células poderão ter efeito benéfico para o tratamento de doenças hepáticas crônicas, que estimulam a formação de fibrose. A cirrose é o estágio final comum à doenças hepáticas crônicas por causadas por fatores de diversas etiologias. Esta ocupa a decima quarta causa mundial de mortalidade em humanos, sendo que o único tratamento definitivo atualmente é transplante do órgão. Entretanto o número de transplantes está longe de suprir a demanda atual, visto que há um déficit de doadores do órgão. Terapias que possam oferecer uma alternativa de tratamento confiável, segura e acessível são bastante oportunas. Nossos resultados sugerem que as células utilizadas neste trabalho podem modular a fibrogênese, e consequentemente retardar o estabelecimento da cirrose em doenças hepáticas crônicas. |