Alterações iniciais da fibrose septal por Capillaria Hepatica (Bancroft, 1893) em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Caldas, Manuela dos Santos
Orientador(a): Andrade, Zilton de Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15751
Resumo: O espaço-porta é o local de origem da fibrose em muitas doenças crônicas hepáticas. Essa área do fígado participa da drenagem linfática hepática e abriga diversos elementos celulares potencialmente fibrogênicos. Estudos sobre a fibrose hepática relacionados à infecção experimental de ratos pelo helminto Capillaria hepatica têm demonstrado que a fibrose começa em áreas portais com a distribuição de septos que sulcam o parênquima hepático se desenvolvendo em áreas próximas ao espaço de Disse. Entretanto, apesar de esta fibrose ocorrer de forma paralela aos sinusóides, estudos têm revelado que não apenas as células estreladas hepáticas participam da fibrose septal, mas também outros tipos celulares residentes nos espaços-porta. Diante destes aspectos, o presente estudo desenvolveu-se com o intuito de investigar a contribuição das células potencialmente fibrogênicas dos espaços-porta, nas fases iniciais da infecção, onde a fibrose se concentra. Para isso, foram utilizados fragmentos de fígado, em blocos parafinados, disponíveis nos arquivos do Laboratório de Patologia Experimental (CPqGM/Fiocruz) provenientes de ratos infectados com 800 ovos de Capillaria hepatica e foi possível observar que ocorreu a proliferação de colangiócitos e a concentração de miofibroblastos em áreas portais, além da ativação de células estreladas hepáticas, sendo todos os resultados vistos por meio da coloração de rotina HE, Picro-sírius vermelho e imunohistoquímica para α-actina de músculo liso, CD31 e GFAP.