Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Daniela de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-09012003-075838/
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Resumo: |
A comunidade de abelhas associada a uma área de cerrado do Campus da Universidade de São Paulo, no município de Pirassununga-SP foi estudada no período de julho de 2000 a julho de 2002, por meio de amostragem sistemática das abelhas em plantas com floração realizadas quinzenalmente, e com concomitante tipificação dos méis produzidos pelas espécies de abelhas que apresentaram um número significativo de indivíduos coletados. Foram coletados 511 indivíduos, pertencentes a 51 espécies e a 31 gêneros de 4 famílias de Apoidea. A comunidade de abelhas no cerrado seguiu o padrão geral encontrado nas comunidades neotropicais, apresentando muitas espécies com poucos indivíduos e poucas espécies com muitos indivíduos. A família Apidae (sensu latu) foi a mais rica em espécies e a mais abundante. Foram encontradas plantas com períodos prolongados de florescimento lado a lado com plantas de períodos curtos, de modo que praticamente o ano todo tem-se plantas em floração, proporcionando recursos tróficos para as abelhas durante todos os meses. As abelhas visitantes foram coletadas em 52,86% das 140 espécies de plantas em floração, sendo a família Asteraceae a que obteve um maior número de espécies de plantas visitadas pelos insetos (18,92%). Didymopanax vinosum (Araliaceae) foi a espécie vegetal com maior número de abelhas visitantes. Nas espécies de meliponídios estudadas obteve-se baixa produção, justificando o número restrito de colônias encontradas nas áreas. Os meses de maior produção de mel, para a Apis mellifera ocorreram de agosto a novembro, em contrapartida entre os meses de dezembro a fevereiro não foi possível a coleta de amostra. As médias dos parâmetros físico-químicos análisados, das amostras de méis provenientes das duas áreas de cerrado, se enquadram nos padrões de normas em vigor. Através das análises polínicas verificou-se que as abelhas também visitaram áreas vizinhas aos locais onde se encontravam as colméias, utilizando-se principalmente de Eucalyptus sp. e Citrus sp. |