Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Doreto, Hanay dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/190977
|
Resumo: |
As abelhas Apis mellifera L. (1758) são consideradas os principais polinizadores das plantas com flores e também uma das espécies mais produtoras de mel. Devido o amplo número de espécies vegetais que utilizam para a obtenção de alimento e matéria-prima, a identificação botânica do mel é fundamental para a classificação da florada em monofloral ou silvestre. Para isso, a técnica da melissopalinologia utiliza da análise das características morfológicas externas dos grãos de pólen presentes no mel. O presente estudo objetivou analisar o comportamento estacional de forrageamento de colmeias de Apis mellifera por meio da identificação dos tipos polínicos nectíferos e poliníferos presentes no mel. As coletas do mel foram realizadas entre outubro de 2017 a agosto de 2018 nas estações primavera, verão, outono e inverno no Setor de Apicultura da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, FCAV/UNESP Campus de Jaboticabal, São Paulo, Brasil onde três colmeias de abelhas Apis mellifera estavam instaladas. Para a extração dos grãos de pólen e montagem das lâminas a metodologia clássica da melissopalinologia e a técnica clássica de acetólise foram empregadas. Ao todo, foram encontrados 42 tipos polínicos, distribuídos em 24 famílias botânicas. Alguns tipos foram observados em todas as estações: Alternanthera (Amaranthaceae), Cecropia (Urticaceae), Mimosa (Fabaceae) e Myrtaceae (Myrtaceae), mas também houve a ocorrência de tipos exclusivos das estações: Aloe, Bignoniaceae, Byrsonima, Daustinia, Eucalyptus, Euphorbiaceae, Machaerium, Mangifera, Pseudobombax, Sapindus, Solanum e Tabebuia na primavera; Anadenanthera, Basiloxylon, Euterpe, Joannesia, Ligustrum, Piper, Schinus e Vernonanthura no verão; Carduus, Ilex, Malpighiaceae e Myrocarpus no outono. Os tipos polínicos e a porcentagem com que eles foram encontrados indicam as plantas que as abelhas estão utilizando como fonte de alimento e matéria-prima para a produção do mel em cada estação. Os resultados obtidos permitem ampliar o conhecimento sobre a diversidade de espécies vegetais que são utilizadas e polinizadas pelas abelhas Apis mellifera, contribuindo com a preservação e ampliação do pasto apícola local. Mediante as análises o mel do Setor de Apicultura da Unesp de Jaboticabal é classificado como silvestre, mas a área onde as colmeias estão instaladas demonstrou possuir aptidão também para a exploração do mel monofloral. |