Pós-colheita de uvaia: caracterização de acessos e estádios de maturação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Freitas, Thaís Pádua de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-16102017-180336/
Resumo: A uvaia (Eugenia pyriformis Cambess) é uma espécie nativa do Brasil, pertencente à família das mirtáceas, que se destaca por possuir um fruto de sabor e aroma agradável. No entanto, ainda faltam informações básicas, principalmente em relação a variabilidade existente em populações e sobre a fisiologia pós-colheita. Nesse contexto, este estudo objetivou caracterizar 31 acessos de uvaia originados de semente, quanto aos aspectos físicos, químicos e compostos bioativos e avaliar a influência do estádio de maturação na qualidade pós-colheita. O estudo foi dividido em duas etapas. Na primeira, caracterizou-se a variabilidade dos acessos baseado nos atributos físicos e químicos. Foram realizadas análises de massa fresca, massa de sementes, diâmetro, formato, cor da casca, rendimento de polpa, sólidos solúveis, acidez total titulável, ácido ascórbico, compostos fenólicos, carotenoides, flavonoides e capacidade antioxidante. Na segunda, avaliou-se a qualidade pós-colheita de uvaias colhidas em três estádios de amadurecimento quanto a cor da casca, sólidos solúveis, acidez titulável, ácido ascórbico, flavonoides, carotenoides, compostos fenólicos, capacidade antioxidante e compostos voláteis, respiração (CO2) e produção de etileno (C2H4). Entre os acessos foi verificada ampla diversidade na coloração dos acessos, variando de amarelo claro a alaranjado, com frutos classificados majoritariamente como achatados. Os atributos que apresentaram maior variação entre os acessos foram os sólidos solúveis, ácido ascórbico, compostos fenólicos e a capacidade antioxidante. Os resultados do armazenamento, mostraram que os frutos verdes alcançaram a mesma cor da casca, teor de acidez titulável, ácido ascórbico, flavonoides, carotenoides, compostos fenólicos e atividade antioxidante dos frutos maduros. Por outro lado, frutos colhidos verdes apresentaram baixo teor de sólidos solúveis e menor variedade de compostos voláteis. Não foi identificada relação entre o estádio de amadurecimento e a respiração. A produção de etileno foi diretamente proporcional ao estádio de amadurecimento. Estas informações sobre a qualidade da fruta colhida em diferentes estádios podem auxiliar a escolha daquele que melhor atender as exigências de uso para o consumo in natura e para a elaboração de produtos.