Efeitos do resveratrol no pulmão de camundongos idosos expostos à exaustão do motor a diesel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Júnior, Gabriel Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-18092023-162400/
Resumo: A poluição do ar vem ganhando status de emergência global. Pode ser definida como uma mistura de partículas e gases que interagem entre si e com a atmosfera. A população idosa apresenta particularidades nesta fase da vida que favorecem o agravamento dos efeitos nocivos dos ambientes de exposição. Nas últimas décadas, houve um crescente interesse científico em alguns componentes da dieta humana que têm efeitos benéficos na saúde humana. O resveratrol, um composto fenólico, tem se destacado por seus efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes e antienvelhecimento. Alguns estudos avaliaram o efeito do resveratrol no sistema respiratório em condições estressantes na fase adulta, porém, até onde sabemos, nenhum estudo estendeu essas investigações a animais mais longevos. O objetivo deste estudo é avaliar os possíveis efeitos da administração do resveratrol no pulmão de camundongos idosos C57BL/6 expostos à exaustão do diesel. Para tanto, os animais idosos (15 ± meses) receberam o resveratrol na concentração de 20 mg/Kg, via intraperitoneal, durante 40 dias. Após o 10° de administração os animais foram submetidos às exposições da exaustão do motor a diesel (1200 g/m3 - 1h/ dia, por 30 dias) simultâneo com a administração do resveratrol. Avaliamos o perfil inflamatório no LBA e soro pela técnica CBA. Mensuramos as atividades enzimáticas de GPx, GR, GST e SOD em homogeneizado de tecido pulmonar por espectrofotometria. Quantificamos alterações na matriz extracelular pela proporção de colágeno e fibras elásticas por histoquímica por coloração PSH e RFO. Medimos os níveis das proteínas Sirt1, Sirt2 e Sirt6 e MAC2 no parênquima pulmonar por imunohistoquímica. Em síntese, nossos dados mostraram que o resveratrol atenuou parcialmente a exposição DE nas respostas inflamatórias em animais mais velhos, porém, não modulou a atividade antioxidante, a expressão de sirtuína ou colágeno pulmonar após estimulação nociva