Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Brito, Jôse Mara de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-11052010-140621/
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Resumo: |
Introdução: A análise das emissões dos combustíveis é de crucial importância para o entendimento da patogênese da morbi-mortalidade ocasionada pela poluição do ar. Objetivos: Analisar as emissões do combustível diesel e biodiesel (B50 e B100) sobre a toxicidade cardiovascular. Métodos: Camundongos Balb/C foram expostos a queima do diesel e/ou biodiesel durante uma hora. Os registros da freqüência cardíaca (FC), variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e da pressão arterial (PA) foram obtidas no tempo pré, 30 e 60 minutos após a exposição. Após 24 horas foram coletados o LBA, o sangue e a medula óssea para avaliar a inflamação pulmonar e sistêmica. Resultados: A queima do B100 reduziu as emissões da massa, fuligem, metais, CO, HPAs comparado as emissões do diesel e B50; ECG: RMSSD aumentou no grupo diesel (p < 0.05) comparado ao grupo controle, a BF aumentou no grupo diesel (p < 0.01) e B100 (p < 0.05) comparado ao grupo controle, a FC aumentou no grupo B100 (p < 0.05) comparado ao controle; sangue: o VCM aumentou no grupo B100 comparado aos grupos diesel (p < 0.01), B50 e controle (p < 0.001), o CHCM diminuiu no grupo B100 comparado aos grupos B50 (p < 0.001) e controle (p < 0.05), leucócitos aumentaram no grupo B50 comparado ao grupo diesel (p < 0.05), as plaquetas aumentaram no grupo B100 comparado aos grupos diesel e controle (p < 0.05), os reticulócitos aumentaram no grupo B50 comparado aos grupos diesel, controle (p < 0.01) e B100 (p < 0.05); medula óssea: os metamielócitos aumentaram nos grupos B50 e B100 comparado ao grupo diesel (p < 0.05); BAL: os neutrófilos aumentaram no grupo diesel e B50 comparado ao grupo controle (p < 0.05), os macrófagos aumentaram no grupo diesel (p < 0.01), B50 e B100 (p < 0.05) comparado ao grupo controle. Conclusão: O combustível biodiesel demonstrou ser tão tóxico quanto o diesel, promovendo um desequilíbrio no sistema nervoso autônomo, inflamação pulmonar e sistêmica |