Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Martins, Vitor Luiz Assunção |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-16102023-120502/
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Resumo: |
O sangue, desde a Antiguidade, sempre fascinou a humanidade e fez parte de rituais e experimentos que estiveram presentes nas mais diversas civilizações. O conhecimento científico da fisiologia a partir do século XVII permitiu tanto maior entendimento sobre o papel desempenhado pelo sangue no organismo como experiências transfusionais mais complexas e racionais. Posteriormente, as transfusões sanguíneas se tornaram rotina já no século XX e um dos instrumentos do médico anestesiologista na manutenção da homeostase do paciente no período perioperatório. O concentrado de hemácia, o plasma fresco congelado, o concentrado de plaquetas e o crioprecipitado têm suas indicações transfusionais e o conhecimento de como são utilizados em cada serviço deveria fazer parte de toda instituição que administra tais hemoderivados a fim de melhorar sua prática transfusional. Em 1999, Souza (2001) analisou todas as fichas de anestesias confeccionadas no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCRP) e, desde então, nenhum outro trabalho foi realizado com esse intuito. Neste estudo observacional do tipo transversal, foram analisadas todas as fichas de anestesias de 2019, 20 anos após o trabalho inicial, buscando caracterizar as mudanças e tendências na prescrição de hemocomponentes. Foram analisados 14966 procedimentos com participação do serviço de anestesia, sendo que houve algum tipo de transfusão em 580 (taxa global de 3,88%). Em relação a 1999, houve redução da taxa de transfusão, aumento da solicitação de exames que embasassem a transfusão e tendência à administração inicial de menor volume do concentrado de hemácias. Além disso, o trabalho buscou revisar as indicações de transfusão de hemocomponentes no período perioperatório e discutir o manejo sanguíneo do paciente, um conjunto de práticas baseadas em evidências que busca dar mais racionalidade às ações e melhorar o desfecho clínico do paciente. |