Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Costa Junior, José Diniz da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-04122024-191233/
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Resumo: |
Considerando a formação das tendências político-poéticas dos quarente-huitards e os resultados psicopolíticos e estéticos da Revolução de 1848, as obras de Dolf Oehler e Jacques Rancière descrevem e explicam as causas e os resultados do acontecimento revolucionário, da mesma forma como também encaminham uma teoria própria ao movimento de passagem do romantismo ao pós-romantismo. Ao constatar o caráter complementar da obra dos dois autores, busca-se reconstituir seus argumentos com o objetivo de destacar dois elementos fundamentais: 1) a \'crise\' como elemento fundamental da elaboração estética, seja com relação ao aspecto traumático (de Junho, no caso de Oehler), seja em relação à mistura estética (em Rancière); 2) a crítica ao modelo de diferenciação (isto é, o modo como cada autor concebe o conceito de classe), tanto na estética antiburguesa, como no processo de formação política utópica de uma parcela da classe operária francesa – nos dois casos, os agentes almejam uma nova distância em relação à diferença. Desse modo, observa-se que cada autor possui um registro analítico específico para compreender a dinâmica histórica em questão, dando a ver que, a cada passo da análise, os autores tomam distância (no caso de Rancière) ou aproximam-se (no caso de Oehler) dos modelos interpretativos hegemônicos do acontecimento (Marx e Benjamin). A reconstituição desse debate permite, portanto, topografar argumentos, reflexões e noções teórico-críticas em relação a essa conjuntura histórica. Embora Oehler e Rancière estejam ambos influenciados por um horizonte histórico específico – a desolação pós-68 e a crise das utopias –, os autores estão sempre guiados pela questão: o que pode a experiência estética diante da miséria política? Pergunta que também orienta o pano de fundo de nosso trabalho |