Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Taborda, Anna Lucia de Camargo Gargiulo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-24022016-114439/
|
Resumo: |
Objetivo: Estimar a prevalência de depressão e ansiedade entre os alunos do primeiro ao sexto ano do curso de medicina da FMUSP e como manifestam a resistência na busca por auxílio psicológico. Método: aplicação dos Inventários de Depressão (BDI) e Ansiedade de Beck (BAI) e Questionário aos alunos matriculados no ano de 2012 na Faculdade de Medicina da USP, bem como do Teste de Apercepção Temática àqueles que preencheram os critérios de resistência à busca de auxílio psicológico. Resultados: Dos 1.034 alunos matriculados na graduação em 2.012, 439 (42,46%) responderam adequadamente o BAI e BDI, sendo que desses, 13,4% sujeitos apresentaram sintomas de ansiedade em nível Leve e 5,5% em nível Moderado. Dentre os 437 Inventários de Depressão respondidos, 16,0% indicaram nível Leve e 4,1% Nível Moderado de depressão. Não houve diferença significativa entre os gêneros em relação aos níveis de depressão e ansiedade encontrados. Dos 82 sujeitos que apresentaram ansiedade em nível Leve e Moderado, 56 (68,3%) afirmaram ter demanda por algum tipo de serviço em saúde mental, mas apenas 12 (14,5%) estavam em tratamento. Dos 87 sujeitos que apresentavam sintomas depressivos em nível Leve e Moderado, 58 (66,7%) apresentaram demanda para tratamento psicológico e somente 17 (19,6%) estavam em terapia. Foram enviadas 109 Cartas-convites aos sujeitos que revelaram interesse em buscar auxílio psicológico e não buscaram e aos que apresentaram sintomas depressivos e ansiosos em nível moderado para participarem do Teste de Apercepção Temática, mas compareceram a essa atividade apenas 7 sujeitos, todos com sintomas de ansiedade e depressão em níveis mínimo e leve. Foram aplicadas 5 pranchas do TAT a esses sujeitos que, de forma geral, revelaram sentimentos que em sua maioria eram negativos ou pessimistas. As ansiedades prevalentes foram as paranoides e as relacionadas ao desempenho de tarefas, as defesas mais percebidas foram a maníaca e a racionalização, a integração do ego variou entre fraca, razoável e boa e a adequação do superego apontou para um superego exigente e rígido. Conclusão: A maioria dos alunos de medicina com ansiedade e depressão em níveis Leve e Moderado apresentou resistência para buscar auxílio psicológico. A resistência se manifestou em dois níveis: um mais intenso, que impede o sujeito de perceber sua doença, seus sintomas e seu próprio sofrimento psíquico; e em um nível menos intenso, em que o sujeito percebe sua doença e/ou sintomas e reconhece a necessidade de buscar auxílio, mas não o procura. A resistência parece estar relacionada a um modo de \"ser\" idealizado, associado a um superego rígido e exigente e compartilhado e perseguido pelo corpo discente |