Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Padovani, Bruna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-26122019-112449/
|
Resumo: |
O advento da ópera bufa impactou fortemente a música instrumental escrita a partir de meados do século XVIII. A principal modificação vinda do estilo napolitano foi a escrita baseada num forte fluxo de contrastes de elementos expressivos. Com o intuito de estudar e analisar como essas misturas estilísticas formariam um todo coerente e discursivo, a Teoria das Tópicas, iniciada por Leonard G. Ratner, mostrou que os compositores compunham baseados em um vocabulário específico e repleto de simbolismos, cujos códigos eram decodificados pela audiência. As tópicas foram consideradas, a priori, como sujeitos que compunham o discurso musical, isto é, paisagens sonoras que constituíam determinada ambientação a qual se busca evocar. Para cada paisagem, parâmetros musicais específicos são utilizados de acordo com cada estilo que se busca retratar. Notado de maneira muito clara no universo operístico, o uso tópico foi transplantado para a música instrumental setecentista, no qual o gênero concerto também esteve incluso nesse processo. Desta forma, o presente estudo visa demonstrar quais foram as transformações que o gênero sofreu ao longo dos anos no que se refere ao seu processo composicional de forma e estruturação e como aspectos sociais do século XVIII influenciaram a produção musical da época. De posse disso, buscamos analisar, pela perspectiva da análise tópica respaldada na análise formal e harmônica, os cinco primeiros movimentos dos concertos para violino de Mozart, a fim de verificar como os estilos presentes se articulam entre si, os quais servirão de base para verificar a ocorrência de determinado padrão tópico recorrente nessas obras para violino solo. |