Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Amaro, Luciana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-05122008-111037/
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Resumo: |
No transtorno fonológico podem ocorrer concomitantemente alterações fonéticas e fonológicas, que comprometem a articulação e o conhecimento internalizado do sistema de sons da língua. As alterações fonéticas podem acontecer também em crianças com desenvolvimento típico de linguagem. Várias pesquisas têm mostrado a importância de se utilizar técnicas objetivas durante o diagnóstico bem como da aplicação de índices de gravidade. O objetivo desta pesquisa é identificar a ocorrência de distorções de fala e aplicar e comparar os índices de gravidade em crianças entre cinco e sete anos de idade com e sem transtorno fonológico. Para isso, foram avaliadas 30 crianças com desenvolvimento típico de linguagem (GSTF) e 15 crianças com transtorno fonológico (GTF). Foram aplicadas provas experimentais de fonologia, fala espontânea e avaliação da motricidade orofacial e calculados os índices PCC, PCC-R, PDI, RDI e ACI nas provas de fonologia e fala espontânea. Se detectada qualquer tipo de distorção em quaisquer umas das provas de fonologia nos sons [s], [z], [?], [?], [l], [?] e [?] era aplicada a prova para verificação específica de distorção, além da palatografia e linguografia.Os resultados apontaram que no GSTF, 23,3% das crianças apresentou distorção nas provas de fonologia e fala espontânea nos sons [s], [z], [?] e [l]; no GFT 20% das crianças apresentou distorção nas provas de fonologia e fala espontânea nos sons [s], [z] e [?]; não houve evidências de diferença significativa entre o número de sujeitos que apresentaram distorção no GSTF e GTF. Houve diferença significante apenas nas provas de imitação e fala espontânea na faixa etária de sete anos, com maior ocorrência de distorção do [s] no grupo GTF do que no GSTF. Apenas o GTF apresentou distorção no [?], parece que a distorção deste som está mais relacionada ao transtorno fonológico. A análise da palatografia confirmou a análise perceptiva, oferecendo a vantagem de mostrar o local exato da produção. No GSTF e no GTF, os sujeitos que não apresentaram distorção obtiveram todos os índices melhores do que os sujeitos com distorção. O índice ACI indicou que o GSTF sem distorção teve o melhor desempenho, mostrando-se adequado para medir a competência articulatória . |