Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gelcer, Daniel Monteiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2133/tde-05032021-164900/
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Resumo: |
A presente tese tem por objetivo fazer uma análise jurídico-institucional dos incentivos fiscais federais destinados ao desenvolvimento regional. Na Parte I, iniciamos o trabalho com uma análise histórica das políticas regionais, desde a década de 1950 até os dias atuais, demonstrando as transformações pelas quais passou a questão regional e a complexidade do problema. Após a análise histórica, desenvolvemos um capítulo para tratar da relação entre o direito e a análise do impacto das políticas tributárias, o ideal de neutralidade fiscal e as limitações do debate a respeito da extrafiscalidade pela doutrina tributarista. Ainda no segundo capítulo, tratamos do desenvolvimento regional na Constituição de 1988 e do debate entre os economistas a respeito do uso dos incentivos fiscais voltados à desconcentração industrial e ao desenvolvimento regional. Na Parte II, aprofundamos a análise dos incentivos fiscais regionais federais tratando da sua interpretação pelos nossos tribunais, dos seus efeitos indutores, dos critérios utilizados para a seleção dos empreendimentos beneficiados e das contrapartidas exigidas. No capítulo 4, tratamos das renúncias fiscais decorrentes dos incentivos fiscais, estabelecendo algumas comparações com outras renúncias e outros importantes gastos diretos, para que se possa ter uma ideia da sua relevância. No quinto capítulo, fazemos uma extensa análise das auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas da União para compreender como vem sendo feito o seu controle. Por fim, no último capítulo, abordamos as análises de impactos socioeconômicos produzidas institucionalmente. |