Crescimento de mudas enxertadas de seringueira (Hevea spp,) nas condições de sombra e a pleno sol, em função da adubação nitrogenada e potássica, na presença e ausência da fosfatada e de ácido giberélico, em solo podzolizado, variação Marília

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Pereira, Jomar da Paes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-175220/
Resumo: Com o propósito de tentar solucionar o problema da grande desuniformidade na brotação da gema e atrofia no crescimento do enxerto após a decepagem da parte aérea do porta-enxerto, conduziu-se um experimento no Município de Marília-SP, envolvendo mudas formadas diretamente em recipientes de plástico, mantidas a pleno sol e sombreadas (som-brite com 18% de interceptação de luz). Estudou-se os efeitos das épocas de aplicação de N e K na presença e ausência de P e de ácido giberélico (GA3) em relação à data da decepagem dos porta-enxertos com adubações feitas 15 dias antes; no dia; 15 dias após; 30 dias após; no dia e 30 dias após a decepagem. Determinou-se a evolução do crescimento, altura do primeiro e segundo lançamentos, percentagem de plantas com dois lançamentos, diâmetro do caule, peso da matéria seca, área foliar, concentrações e quantidades totais de N, P, K, Ca e Mg e, teores de clorofila no material vegetal, concluindo-se que: - a seringueira por ser uma planta heliófila, não deve ser enviveirada sob cobertura de sombrite porque a condição de sombra afeta negativamente todos os parâmetros de crescimento do enxerto, e aumenta os teores de N, P, K, Ca e Mg, além de condicionar maiores teores de clorofilas a e b, maior relação clorofila a/b, clorofila total/cm2 maior, e menor crescimento da planta, em relação àquelas plantas mantidas a pleno sol; - a aplicação de GA3 na gema do enxerto, na ausência de adubação deve ser evitada porque provoca atrofia, clorose e desuniformidade nas brotações, o mesmo ocorrendo quando seguida de adubação com NPK devido ao efeito antagônico com o P. A aplicação de GA3 é viável, quando seguida da adubação com N e K na ausência de P, refletindo-se num maior crescimento do primeiro lançamento, tanto a pleno sol, como em condições de sombra, As melhores respostas à aplicação de NPK permitiram concluir que: - se o objetivo for a produção de mudas mais uniformes e com um lançamento foliar completamente maduro, estas devem ser produzidas a pleno sol e, a melhor época de adubação, com NPK, é 15 dias antes da decepagem do porta-enxerto. Se, ao contrário o objetivo for a produção de mudas com dois lançamentos foliares maduros, a adubação correta é aquela feita com NPK em mudas a pleno sol, aos 30 dias após a decepagem dos porta-enxertos. Para a obtenção de mudas com o primeiro e segundo lançamentos foliares uniformes e vigorosos as adubações com NPK deverão ser feitas aos 15 dias antes da decepagem da parte aérea do porta-enxerto e aos 30 dias após.