Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pipole, Fernando |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-04082015-153628/
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Resumo: |
O presente estudo visou avaliar os efeitos da administração de isoflavonas da soja (ISOs) sobre parâmetros bioquímicos e atividade imunológica em ratas ovariectomizadas. As ISOs foram administradas na apresentação não isolada nas doses de 100, 300 e 900 mg/kg, por gavage, durante 28 dias. Ao longo do tratamento foram avaliados o peso e o consumo de ração que evidenciaram efeito moderador na ingesta de alimentos e perda de peso com as maiores doses das ISOs. Foram avaliadas também a bioquímica sérica e urinária, que revelaram alteração do perfil lipídico (⇑ HDL) de forma dose-dependente, aumento de glicemia e diminuição de glicosúria, embora esta última não diferente estatisticamente do controle. No grupo de 900 mg/kg, o estresse oxidativo foi maior e caracterizado pelo aumento de glutationa oxidada (GSSG). No sistema imune foram avaliados diversos parâmetros, a saber: peso relativo de baço e timo e suas celularidades; celularidade de medula óssea; atividades de neutrófilos circulantes e macrófagos peritoneais; resposta imune do tipo tardia (DTH); fenotipagem de linfócitos T e B no sangue e baço e proliferação de linfócitos esplênicos em resposta a ConA e LPS. As maiores doses de ISOs causaram diminuição do peso absoluto do timo e aumento do peso relativo do baço, além de aumento da intensidade de fagocitose de macrófagos na dose de 900 mg/kg. Com a dose de 300 mg/kg de ISOs foi observado menor intensidade na fagocitose de neutrófilos. Assim, pode-se concluir que a utilização de ISOs, na apresentação não isolada, não induziu melhora no perfil lipídico, na proteção ao estresse oxidativo e nem alterou a capacidade de resposta do sistema imune de ratas ovariectomizadas, e, ainda, que a exposição a doses mais elevadas de ISOs apresenta potente efeito sobre a ingesta de alimentos, piora do perfil lipídico, aumento de glicemia e alteração na sinalização redox das células, portanto, futuros experimentos são necessários para melhor caracterizar os efeitos destas agliconas sobre o metabolismo dos lipídeos e também na proteção ao estresse oxidativo. |