Avaliação do reparo ósseo na interface osso/implante em ratas com deficiência de estrógeno tratadas com fitoestrógeno genisteína. Análise microtomográfica, molecular por PCR e imunoistoquímica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Batista, Fábio Roberto de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152731
Resumo: O presente projeto teve como proposta avaliar o processo de reparo ósseo na interface osso/implante em ratas submetidas à ovariectomia para a indução da deficiência de estrógeno e tratadas com fitoestrógeno genisteína (1mg/dia) por gavagem. Para isso, 30 ratas (Rattus novergicus albinus, Wistar), com peso médio de 200 gramas foram divididas em 3 grupos conforme a análise a que foram submetidas e o tratamento medicamentoso, sendo 10 ratas para o grupo SHAM SAL = Ratas submetidas à cirurgia fictícia, sem tratamento medicamentoso (gavagem com solução salina 0.9%); 10 ratas para o grupo OVX SAL = Ratas submetidas à ovariectomia bilateral, sem tratamento medicamentoso (gavagem com solução salina 0.9%); 10 ratas para o grupo OVX GEN = Ratas submetidas à ovariectomia bilateral, tratadas com fitoestrógeno genisteína (gavagem com 1mg/dia de genisteína). Foram utilizados 60 implantes, cada animal recebeu 2 implantes, sendo 1 em cada metáfise tibial. A eutanásia dos animais foi realizada após 60 dias da instalação dos implantes, por meio de sobredosagem anestésica. Para os grupo calcificados: nas análises por microtomografia computadorizada foram utilizadas as tíbias do lado direito de 6 ratas e para a análise da expressão gênica por PCR em tempo real, as 6 tíbias do lado esquerdo das mesmas ratas. Para a análise dos grupos descalcificados: 4 ratas foram submetidas à eutanásia na análise de imunoistoquímica osteoprotegerina – (OPG-SC21038), ativador do receptor nuclear kappa B ligante – (RANKL-SC 7627), osteocalcina – (OC-SC18319) e fosfatase ácida resistente ao ácido tartárico (TRAP-SC30832) e fosfatase alcalina (ALP -SC23430). Todos os dados quantitativos foram submetidos ao teste de homocedasticidade e após a determinação do teste mais adequado, o nível de significância foi estabelecido em 0<0,05. A análise morfométrica do grupo OVX GEN mostrou maior percentual de volume ósseo, menor separação entre as trabéculas e menor porosidade. As análises molecular por PCR e Imunohistoquímica evidenciam uma maior expressão para OPG e RANKL (remodelação óssea), ALP e OC (mineralização) de cada um desses marcadores, o que sugere que a genisteína atua como um modulador seletivo natural dos receptores de estrogenio favorecendo a expressão de proteínas importantes para a modulação da atividade osteoblástica no metabolismo do tecido ósseo. Assim, os resultados deste estudo confirmaram que a terapia com genisteína mostra-se capaz de melhorar a reparação óssea na interface osso / implante sob condições de osteopenia/osteoporose.