Meios de vida as experiências de sobrevivência e luta dos trabalhadores ambulantes e feirantes em Fortaleza entre o final da década de 1960 e início de 1970

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Lopes, Vânia Lúcia Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6113
Resumo: Trata das experiências de sobrevivência dos trabalhadores ambulantes e feirantes na Fortaleza do final dos anos 60 e começo dos 70 do século XX, quando das intervenções urbanas designadas "Humanização da Cidade". Inicia analisando as contendas envolvendo a reforma da Praça do Ferreira, os conflitos em torno do novo formato tanto do ponto de vista da elaboração dos projetos propostos pela Escola de Arquitetura como das práticas de sociabilidades ocorridas naquele logradouro. Analisa as formas de apropriação do espaço público pelos trabalhadores ambulante e as tensões ocasionada pelas práticas de repressão dos poderes público no sentido de eliminar a presença física destes trabalhadores do centro da cidade. Em se tratando dos feirantes, procura perceber suas formas de atuação diante das constantes interferências dos poderes públicos em suas atividades de trabalho particularizando suas práticas no contexto socioeconômico do período quando a feira se constituía um suporte significativo de abastecimento para a população local. A partir dos conflitos engendrados no período os trabalhadores feirantes e ambulantes elaboraram formas de sobreviver e permanecer na cidade que se constituíram em modalidades específicas de luta em torno da sobrevivência.