Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Sarah Couto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-20022024-213531/
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Resumo: |
O monitoramento ambiental brasileiro referente aos cursos hídricos se baseia em indicadores e índices físicos, químicos e bacteriológicos. Entretanto, tais métodos, sozinhos, não refletem o estado de conservação dos ecossistemas, sendo necessárias complementações. Protocolos que tratam das características biofísicas do ambiente são uma alternativa, pois fortalecem a análise da paisagem, possuem fácil aplicação e baixo custo. Assim, este trabalho, por meio de estudo de caso, apresenta a utilização de Protocolos de Avaliação Rápida de Rios (PARs) na Ilha de São Sebastião, em Ilhabela/SP. O objetivo foi avaliar a importância de incluir PARs no monitoramento de aspectos biofísicos de rios, adaptar protocolos clássicos para as especificidades da área de estudo, e apresentar um diagnóstico da situação de trechos de rios e córregos a partir dos resultados, com análise do uso e ocupação da terra. A adaptação dos PARs é importante para adequar o método às necessidades e realidades locais, e, para isso, os protocolos de Callisto et al. (2002) e Rodrigues (2008) serviram de base, culminando no PAR Ilhabela. Os protocolos foram aplicados na área urbana, na Baía de Castelhanos e no interior do Parque Estadual de Ilhabela (PEIb). Os modos de vida das populações caiçaras residentes na Baía e a proteção do PEIb refletiu na avaliação dessas áreas, que apresentaram situação ótima, com exceção de um trecho. Na área urbana, o modelo vigente de expansão, uso e ocupação descaracterizou uma parte dos ambientes fluviais. Para esse cenário, medidas preventivas e mitigatórias são necessárias em prol da conservação socioambiental. Foi comprovada a relevância de PARs no monitoramento de cursos hídricos, reforçando que é essencial a utilização de diversos métodos que se complementam, para que os diagnósticos e soluções sejam eficazes e atendam ao planejamento e gestão ambiental |