Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Renata Mazzeo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-03112009-163530/
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Resumo: |
As décadas de 1930-40 causaram uma grande transformação, em nível mundial, na comunidade judaica. Fuga da Europa hitlerista, holocausto e criação do Estado de Israel foram alguns dos acontecimentos que refletiram mudanças na trajetória de toda a comunidade. A emigração forçada iniciada em 1933 gerou a busca por refúgios livres do anti-semitismo. O ischuv1 na Palestina, região sob o domínio do mandato inglês, não constituía uma opção devido ao regime de cotas à imigração judaica imposto naquele momento. Nessa ocasião, portanto, o Brasil era visto como um porto seguro. No entanto, essa visão transformava-se em miragem assim que esses imigrantes chegavam ao país. Sem contar com a ajuda governamental, em muitos momentos anti-semita manifesta, esses israelitas se viram num território estranho, no qual não possuíam conhecimento da língua, emprego, abrigo ou referências. Esse vácuo deixado pelo governo foi preenchido pela comunidade judaica já estabelecida no país, que, preocupada em receber os recém-chegados reservava a si, a tarefa de ensinar o português, encontrar abrigo e encaminhar a um emprego. Solidariedade, preocupação com a manutenção da cultura, da identidade e da religião judaicas, além de manifestações políticas e ideológicas foram algumas das principais bandeiras levantadas pelas Associações Judaicas estabelecidas no Brasil durante as décadas de 1930-50. |