Perfil dos laboratórios de microbiologia de hospitais brasileiros com pelo menos dez leitos de UTI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ferreira, Consuelo Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-08022010-093429/
Resumo: Analisaram-se os serviços laboratoriais com o objetivo de caracterizar o perfil dos laboratórios de microbiologia que realizam exames para hospitais com dez ou mais leitos de UTI e hospitais da rede sentinela, com ênfase na funcionalidade, recursos humanos e métodos de trabalho.. Estudo transversal analisou dados secundários de um levantamento realizado em 464 laboratórios de microbiologia de todos os hospitais com pelo menos dez leitos de UTI de quinze unidades federadas selecionadas. Os dados foram coletados entre abril de 2002 a dezembro de 2005. A análise descritiva foi realizada por distribuição de freqüências. As variáveis selecionadas compuseram um conjunto para descrever três dimensões dos laboratórios: organização geral (administrativa, informação e comunicação, qualidade e gestão de risco), estrutura (formação e atualização profissionais; condições físicas gerais; equipamentos, materiais de consumo e de referência) e métodos de trabalho em todas as fases do processo analítico (pré, inter e pós). Os resultados encontrados indicaram principalmente que: uma minoria dos laboratórios possui administração profissionalizada e conhece os custos dos exames; pequena adesão aos aspectos do sistema da qualidade e de biossegurança; pequeno grau de institucionalização dos laboratórios com a atualização dos seus profissionais e apenas um terço de um subconjunto dos laboratórios possuía pós-graduação na área de bacteriologia; existência de quadro potencial para ocorrência de erros na fase préanalítica do processo; há laboratórios dos hospitais com pelo menos dez leitos de UTI e os da rede sentinela que não isolam microorganismos de importância clínica e cometem erros graves no antibiograma por não seguirem recomendações técnicas atualizadas; a participação na comissão de controle de infecção hospitalar é inadequada