Avaliação dos programas de controle de infecção hospitalar de Campo Grande - MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Giroti, Alessandra Lyrio Barbosa
Orientador(a): Ferreira, Adriano Menis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2996
Resumo: A ocorrência de infecção hospitalar é uma das mais relevantes complicações para pacientes hospitalizados, considerando a elevada taxa de morbimortalidade associada a sua incidência, além do impacto socioeconômico por aumentar custo e tempo de internação e afastar o paciente de suas atividades profissionais e sociais. Desse modo, este trabalho teve como objetivo geral avaliar os Programas de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) dos serviços de saúde como facilitador da qualidade assistencial, em Campo Grande – Mato Grosso do Sul. Trata-se de um estudo transversal, analítico, de abordagem quantitativa. A população foi constituída de 16 Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de hospitais cadastrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde(CNES) e a amostra se constituiu de 14 CCIH. A coleta de dados primários e secundários foi realizada por meio de entrevista estruturada, utilizando-se de instrumentos validados e verificação de documentos, respectivamente. Os dados foram organizados sob a forma de tabelas para análise e comparação com o proposto na Portaria Ministério da Saúde/Gabinete do Ministro nº 2.616, de 12 de maio de 1998, sendo que os resultados evidenciaram médias de conformidade de: 80,58% para o indicador de avaliação da estrutura técnico-operacional (PCET), 60,77% para o indicador das diretrizes operacionais de prevenção e controle de infecção (PCDO), 81,59% para o indicador de avaliação do sistema de vigilância epidemiológica (PCVE) e 63,44% para o indicador de avaliação das atividades de controle e prevenção de infecção hospitalar. Isto permitiu concluir que existe necessidade de adequações imediatas nesses programas, principalmente referentes às diretrizes e ações de prevenção e controle de infecção hospitalar. Os itens relativos à estrutura técnico-operacional e sistema de vigilância epidemiológica apresentaram melhores resultados, porém não o ideal recomendado na legislação brasileira, o que enfatiza a magnitude desse problema ainda considerado um desafio para as instituições no país.