Comunicação, cultura, o balé moderno e a ditadura nos anos 70

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silva, Karla Regina Dunder
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-13072009-182937/
Resumo: O objetivo deste trabalho está em propor duas companhias de dança sediadas na cidade de São Paulo (Balé Stagium e o Corpo de Baile Municipal/Balé da Cidade de São Paulo) como eixos balizadores do que viria a se firmar como balé moderno nos anos 1970. Historicamente, o diálogo da dança com o seu tempo ocorre durante o período da ditadura militar (1964 1985) e este contexto político sugere vínculos com a natureza da linguagem que veio a se consolidar, e que passou a ser identificada como balé moderno. A hipótese da dissertação é a de que a maneira como a dança dialogava com a sociedade e trazia para o palco questões políticas e éticas, muitas vezes censuradas pela ditadura militar, tem um papel relevante para o entendimento da cultura e das questões artísticas surgidas. A metodologia usada consistiu na revisão bibliográfica e pesquisa em documentos de época como fotos, vídeos, reportagens e críticas de jornais em veículos de comunicação. O resultado foi o entendimento do que representou o balé moderno na década de 70 para o público brasileiro e ao mesmo as influências européias, mesmo quando a tema se referia ao Brasil, nas produções das duas companhias aqui investigadas.