Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Juliana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-30102019-172109/
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Resumo: |
As pesquisas arqueológicas desenvolvidas no âmbito do licenciamento ambiental, das áreas destinadas à instalação dos parques eólicos no sudoeste baiano, propiciaram uma inter-relação com as comunidades tradicionais situadas na região comumente denominada como Alto Sertão da Bahia. Nesta pesquisa de mestrado, estudo os efeitos desses empreendimentos na vida dos moradores de uma dessas comunidades, mais especificamente, da comunidade Cristina, que integra o conjunto de comunidades tidas como quilombolas existentes no município de Caetité. Importa ressaltar que algumas dessas comunidades já são reconhecidas em termos da sua particularidade cultural, no entanto, outras - como a comunidade Cristina - ainda aguardam o processo de reconhecimento de seu território pelos órgãos federais. A partir dos preceitos teórico-metodológicos da Etnografia Arqueológica e Arqueologia do Presente, busquei compreender a relação dos moradores da comunidade Cristina, com a paisagem e com os registros arqueológicos, de modo a entender como estas pessoas se apropriam desta paisagem, dando significado a ela, elencando lugares significativos e, consequentemente, elaborando a sua noção de território. Esta pesquisa trouxe esforços, para lançar novas reflexões acerca da práxis arqueológica na produção de conhecimento, sobre o modo como as populações tradicionais percebem as transformações de suas paisagens significativas, contribuindo para uma crítica às políticas governamentais desenvolvimentistas que, na maioria das vezes, não consideram as vozes locais na avaliação dos impactos socioambientais dos empreendimentos econômicos. |