Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ballego, Raíssa dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81133/tde-28102020-191429/
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Resumo: |
Pedir para que os alunos façam atividades em grupo, dentro ou fora da sala de aula, sempre foi uma prática recorrente de vários professores. Colaborar para aprender não é um processo intuitivo e falta um direcionamento para que os alunos tirem o melhor proveito da construção colaborativa do conhecimento. Uma questão levantada é como fazer com que os alunos discutam e não simplesmente segmentem o trabalho, posteriormente juntando as partes de uma forma fragmentada. Pensando nisso, essa dissertação utilizou Mapas Conceituais com erro como recurso instrucional para sustentar as discussões entre os alunos. A literatura aponta como um dos principais problemas a administração da aprendizagem colaborativa, isto é, o fato do professor não saber qual o melhor momento para pedir que os alunos trabalhem em grupos. Esse trabalho tenta estabelecer o melhor momento para inserir uma atividade colaborativa, para que dessa forma os alunos apresentem os melhores resultados de ganho de conhecimento declarativo. Para isso, foram feitos dois estudos. No estudo 1, os alunos foram separados em duas condições experimentais que foram comparadas. No estudo 2, foi verificado se há um agrupamento natural dos alunos sem considerar a condição experimental. Essa pesquisa foi realizada na disciplina de Ciências da Natureza da EACH-USP, com 87 alunos. Para o desenvolvimento da atividade, foram criadas quatro tarefas: pré-teste, mapa conceitual com erro, folhas de avaliação do desempenho e pós teste. O conteúdo abordado das tarefas pré-teste, mapa conceitual com erro e pós-teste foi genética. Com base nessas tarefas, foram criadas duas condições experimentais para o estudo 1: na condição I (n=31) os alunos colaboraram para responder ao mapa conceitual com erro, e na condição II (n=56) os alunos colaboraram para responder as folhas de avaliação de desempenho. Durante o estudo foi verificado como os alunos se engajam na construção colaborativa do conhecimento, levando em consideração as etapas de externalização, elicitação, consenso e internalização. A análise do momento da colaboração foi feita considerando o ganho de conhecimento declarativo (comparação dos resultados do pré com o pós-teste), que se trata de um ganho individual. Os resultados indicam que não houve diferença estatística significativa. Entretanto, o desempenho nas demais tarefas foi melhor na condição I, mostrando que o formato da tarefa tem influência no processo de construção colaborativa do conhecimento. Para o estudo 2 foi feita uma análise de agrupamentos naturais dos alunos com relação ao desempenho de todos os alunos no pré e pós-teste. Nela, foi observado que os clusters que possuem maior desempenho são os que possuem mais alunos na condição I. Isso mostra que o momento da colaboração influencia em como o aluno internaliza os resultados das discussões. |