Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Veronica Simões de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-24052018-140110/
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Resumo: |
Introdução: A comunicação na saúde pública é uma ferramenta de promoção da saúde e acesso à informação. A melhoria da comunicação entre o laboratório clínico e os usuários constitui um direito do usuário do serviço público de saúde e também apresenta potencial para a diminuição de erros de análise provenientes da fase pré-analítica e consequente melhoria da segurança do paciente. Este trabalho teve o objetivo avaliar a adequação da linguagem escrita utilizada na comunicação entre o laboratório clínico e os usuários bem como sua influência da qualidade da fase pré-analítica do processo laboratorial. Materiais e Métodos: Foram analisadas instruções de coleta (IC) da Divisão de Laboratório Clínico (DLC) do Hospital Universitário da USP (HU/USP), de setembro de 2014 a agosto de 2016. Na primeira fase, os parâmetros de linguagem e legibilidade das IC foram avaliados pelos índices Fernández-Huerta (IFH), Flesch-Szigriszt (IFS), utilizando os programas de informática TextMeter® e INFLESZ®. Os textos de IC foram traduzidos para o espanhol e utilizados para validação dos índices IFH e IFS para a língua portuguesa. Na segunda fase, as IC foram reestruturadas e os parâmetros de linguagem e legibilidade foram analisados e comparados com as IC anteriores. O perfil sócio educacional dos usuários e uma lista dos problemas relacionados obtenção de amostras de biológicas foram obtidos na DLC. Resultados: Quanto aos parâmetros de linguagem, o número de linhas por IC, de palavras proparoxítonas e polissilábicas foi similar entre as IC anteriores e novas (p>0,05). Enquanto que o número de termos técnicos e de palavras por frase foi menor, e número de orações subordinadas e coordenadas e ordem inversas das palavras foi maior nas IC novas (p<0,05). O escore do IFH (58,4 ± 8,8) foi menor que o do IFS (62,3 ± 6,8, p=0,019) para 27 IC anteriores, mas não diferiu para as 40 IC novas (p=0,162). Os escores de IFS e IFH das IC novas em português foram similares aos das traduzidas para o espanhol, o que é indicativo de que esses índices são validos para a língua portuguesa. Os índices IFH e IFS de textos didáticos usados para avaliar o grau de escolaridade foram similares para o ensino fundamental (EF) I e II, mas foram menores para os dois últimos anos do ensino médio (EM). O número de IC com índices de legibilidade correspondentes aos textos didáticos destinados ao o 3º ano do EF II (32,7%, n=10) foi menor que o número de IC novas (52,5%, n=21), mas a diferença não foi significativa (p=0,280). Os percentuais de gênero e a cor autodeclarada foram similares entre as duas fases do estudo. Entretanto menos jovens (<34 anos), mais idosos (>50 anos) e mais usuários com EF, EM e ensino superior completo foram atendidos, na segunda fase do estudo (p<0,05). Foram identificadas mais falhas de orientação na primeira fase (n=11) que na segunda (n=22) mas sem diferença significativa (p=1,000). Conclusão: Os parâmetros de linguagem e legibilidade melhoraram após a reestruturação das novas IC. A análise de legibilidade contribui para a comunicação do laboratório clinico com os usuários e pode influenciar positivamente a qualidade da fase pré-analítica do processo laboratorial. |