Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Shimizu, Bruno |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2136/tde-16102015-160238/
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Resumo: |
A presente tese pretende elaborar um modelo libertário em criminologia psicanalítica, buscando uma articulação entre a criminologia psicanalítica e o paradigma criminológico da reação social. Assim, pretende-se construir uma criminologia psicanalítica que, em vez de questionar-se sobre o que leva a pessoa a cometer o crime, associando criminalidade e psicopatologia, coloque seu ferramental teórico a serviço da desconstrução e deslegitimação do sistema punitivo. Ademais, a tese aborda aspectos propriamente clínicos, traçando encaminhamentos para a constituição de uma clínica psicanalítica da vulnerabilidade, tendente a propiciar o fortalecimento do indivíduo perante o sistema punitivo. Para tanto, a tese realiza uma revisão bibliográfica sobre as obras de Sigmund Freud e seus discípulos imediatos, a fim de demonstrar que o modelo criminológico legitimante da punição não se coaduna com a psicanálise freudiana. A partir dessa constatação e da colocação dos desafios consubstanciados no advento do paradigma da reação social, a tese traça encaminhamentos para a instrumentalização da psicanálise em direção à crítica das práticas punitivas institucionais. |