[pt] PSICANÁLISE E FEMINISMO: UMA DISCUSSÃO ACERCA DO CONCEITO FREUDIANO DE FEMINILIDADE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: JULIANA DE ALMEIDA MOURA MILANI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67058&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67058&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67058
Resumo: [pt] Esta dissertação realiza uma leitura do conceito de feminilidade na teoria freudiana à luz de uma perspectiva feminista. Compreende-se que este conceito -considerando sua complexidade e relação com o corpo teórico da psicanálise - carrega importantes aspectos do pensamento freudiano sobre a mulher. Esta incursão é feita abrangendo tanto aspectos inovadores como aspectos conservadores da teoria. Investiga-se tais constructos através de uma discussão entre psicanálise e feminismo, cujo objetivo é questionar a misoginia presente no campo do conhecimento e abrir espaço para o olhar a partir da epistemologia feminista. Inicialmente, analisa-se a forma como a psicanálise se situou quanto às políticas feministas de sua época, as rupturas e convergências da psicanálise em relação ao seu contexto histórico e cultural de origem. Conjuntamente, apresenta-se os marcos da história da opressão das mulheres desde seu surgimento ao século XIX, e sua influência na produção de conhecimento. Parte-se da noção de que pensar o local e momento da construção de uma ciência, bem como interpretações múltiplas, é o que permite uma análise crítica mais rigorosa. Posteriormente à contextualização histórica, aprofunda-se a discussão conceitual desde os estudos sobre a histeria e os escritos freudianos sobre cultura e sexualidade - antecedentes importantes para a construção do conceito de feminilidade. Por fim, apresenta-se a noção de feminilidade a partir da teoria feminista, situando as mulheres enquanto sujeitos desta discussão, introduzindo o patriarcado como um componente político necessário a ser considerado para o debate acerca da subjetividade feminina.