Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Carmo, Daniele Victoratti do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-22052015-103309/
|
Resumo: |
As colônias de saúvas e o ambiente em que vivem são sistemas de dinâmica independente, variável e, ainda assim, interativos. Nesse sentido, frente às demandas flexíveis do ambiente, as tarefas que uma colônia deve executar devem ser acompanhadas da flexibilidade comportamental necessária. Para isso, a transmissão de informação, seja para forragear ou explorar novas áreas, deve ocorrer. Dentro deste contexto, o trabalho investigou em formigas do gênero Atta sexdens rubropilosa, o comportamento em um labirinto em Y. Foi observado um conjunto de comportamentos em duas condições experimentais: (1) com o corredor de acesso anterior à bifurcação do labirinto em Y marcado com feromônio e (2) corredor de acesso anterior à bifurcação do labirinto em Y não marcado com feromônio. Em ambos os casos um dos braços sempre estava marcado por feromônio e levava para a bandeja com folhas e outro não estava marcado e levava para uma bandeja sem folhas. Foi medido o fluxo em cada lado do braço após o Y, o número de formigas que permaneciam nas bandejas, o número de encontros de cabeça entre as formigas e o momento em que houve o primeiro transporte de folha. Observou-se o efeito no fluxo de formigas no labirinto entre as condições (1) e (2), e escolha do braço com e sem feromônio. Em uma ANOVA, comparando a permanência dos indivíduos antes e depois do primeiro transporte de folha encontrou-se efeito no braço (com x sem feromônio), e de interação entre lado (com x sem feromônio) e momento (antes x depois do transporte da primeira folha), e no número de encontros das formigas. Foi possível observar que: (1) as formigas que se engajaram na atividade de exploração do trecho limpo do corredor de acesso à bifurcação não alteraram a composição comportamental das formigas que passaram por ele, reforçando que o limiar exploratório naquela condição, de todas as formigas, parece não diferir; (2) a dinâmica de transmissão de informação nas áreas com e sem feromônio foram distintas e ocorreram de forma dinâmica. O transporte da primeira folha (3) atuou como um sinalizador da atividade que deveria ser priorizada naquele momento e a partir dele, havendo um maior fluxo, permanência e engajamento na atividade de forrageamento. Isso parece reforçar a concepção que mais que apenas entender como as formigas agem coletivamente na solução de um problema, é necessário compreender como coletivamente elas estabelecem os mecanismos de seleção de tarefas em condições que há tarefas concorrentes |