Morfogênese de ninhos iniciais de atta spp. (Hymenoptera: formicidae), mortalidade em condições naturais e avaliação da ação de fungos entomopatogênicos

• Ano de defesa: 2010
• Autor(a) principal: Cardoso, Sandra Regina de Sousa [UNESP]
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Formiga-cortadeira; Patogenicidade; Leaf-cutting ant; Ant; Survival; Foundation
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105448

As formigas cortadeiras são consideradas pragas importantes para diversas plantas cultivadas, o que exige constante controle. No entanto, a mortalidade natural de colônias iniciais de Atta spp é alta, alcançando até 100%, no primeiro ano de fundação. Dentre vários fatores os micro-organismos patógenos são apontados como um dos responsáveis por tal mortalidade. Assim, o presente estudo teve como objetivo: (1) estudar a morfogênese dos ninhos iniciais em função do tempo de fundação essas espécies; (2) avaliar a taxa de mortalidade de rainhas de Atta bisphaerica e Atta sexdens rubropilosa, durante os primeiros meses de fundação; (3) isolamento e caracterização dos fungos entomopatogênicos de ocorrência natural em rainhas; (4) realizar bioensaios para avaliar a patogenicidade desses isolados em operárias de Atta sexdens rubropilosa e (5) formulação e aplicação de iscas à base de isolados de fungos entomopatogênicos, em colônias de Atta sexdens rubropilosa, visando possibilidades de aplicação prática. Para tal, foram coletadas rainhas recém-fecundadas ou provenientes de escavações dos ninhos incipientes marcados no período da revoada. As escavações ocorreram aos 20, 45, 90, 135, 180 e 225 dias de idade do ninho em 2007, e aos 20, 45 e 90 dias em 2008, e aos 60 dias em 2009. Foram obtidos os seguintes resultados: (1) as dimensões da câmara-recém fundada aumentam com o tempo de fundação; (2) altas taxas de mortalidade para A. bisphaerica e A. sexdens rubropilosa; (3) rainhas de Atta spp. podem ser parasitadas por diversos fungos, dentre eles Beauveria bassiana, Isaria lilacinus, Isaria fumosorosea e Aspergillus flavus; (4) todos os isolados são patogênicos e os mais virulentos BBOT11, BBOT12 de B. bassiana e IBOT33 de I. lilacinus; e (5) iscas formuladas com fungos são atrativas, carregadas e incorporadas por operárias de A. sexdens rubropilosa, contudo não causam